miércoles, 25 de noviembre de 2015

RACHE G. HOFMANNSTHAL [17.613] Poeta de Portugal


RACHE G. HOFMANNSTHAL 

(COIMBRA, Portugal   1980)

Residiu em Coimbra desde os 9 anos de idade, onde permaneceu até adolescente.

Concluiu licenciaturas em História da Arte (2006) e em Filosofia (2010).

Pós-graduação em Filosofia Geral (2011).

Fez investigação no Centro de História da Cultura (2008) e Instituto de Filosofia da Linguagem(2010).

Para além das áreas de estudos dedica-se à poesia, fotografia e desenho
Foto: Vítor Dias


LA ESCALERA

Hay algo en la vida, cuya presencia difusa
Trae halito de muerto
Miénteme con personas vivas, que acompasadamente matinales,
Recorren las calles de pluralidad estéril,
Con el deseo de mañana.

En el día siguiente somos todos sobrevivientes.

Y  mi madre sin altar,
(extraña coincidencia entre vientre y mujer);
Va por ahí diciendo tonterías,
Padeciendo de desnudez,
Queriéndome universal.

Inedito



O ESCADOTE

Há qualquer coisa na vida, cuja presença difusa
A hálito de morte
Mente-me com pessoas vivas, que compassadamente matinais,
Percorrem as ruas de pluralidade estéril,
Com vontade de amanhã.

No dia seguinte somos todos sobreviventes.

E a minha mãe sem altar,
(estranha coincidência entre ventre e mulher);
Anda por aí a dizer disparates,
A padecer de nudez,
A querer-me universal.

Inédito


(LA) RELIQUIA 

Me atraviesa un estado sordo, saltando en el cuerpo anónimo,
Un yacer de palidez cardiaca, que deletrea el secreto de haber sido niño.
Y de la eternidad provisional.
Se bifurca en torbellinos de tejido neutro, hablados en silaba,
por el discontinuo pulsar del corredor.

En las manos – acaso, – un rostro-retrato reduce la sombra
De lo que fui.

Allí,
Llora una arritmia interna, de lo que no puedo traer a la voz de la boca,
De lo que no puedo transgredir sin altares opcionales;
Vi un vientre materno marchándose, repentino,  cerrándose muerte con pasos de madre.

No me reconocí en un espejo impar, en un momento pasado,
Suspendida la religiosidad, de un cuerpo frío.

Inedito



(A) RELÍQUIA 

Atravessa-me um estado surdo, soltando no corpo anónimo
Um jazir de palidez cardíaca, que soletra o segredo de ter sido criança.
E da eternidade provisória,
Bifurcam-se infinitos torvelinhos de tecido neutro, falados em sílaba,
Pelo descontínuo pulsar do corredor.

Nas mãos-acaso, – um rosto-retrato decresce a sombra
Do que fui.

Ali,
Chora uma arritmia interna, do que não consigo trazer à voz da boca,
Do que não consigo transgredir sem altares opcionais;
Vi um ventre materno a ir-se embora, repentino, fechando-se morte com passos de mãe.

Irreconheci-me num espelho ímpar, num momento já ido,
Suspensa a religiosidade, de um corpo frio.

Inédito




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