domingo, 12 de julio de 2015

HIRONDINA JOSHUA [16.534] Poeta de Mozambique



Hirondina Joshua 

Nació en Maputo, Mozambique, 31 de Mayo de 1987. 
No tiene ningún trabajo publicado en forma de libro.
Se integra en las antologías de poesía y prosa publicados por la Asociación de Escritores de Mozambique titulado "Esperanza y Certidumbre I y II", respectivamente. 
Antologiada también estaba en el libro "Mi Maputo es ...", publicado por Minerva. 
Tiene poemas publicados en el periódico News, la revista literatos, revistas brasileñas: Acrobat, Dentro de África, Òmnira. 
Es también en su poesía publicado en una antología español titulado "Alquimia del fuego". 
Se mencionó en el mundo de la edición del Premio de Poesía Nósside 2013. 

Colabora con la revista Òmnira.



POEMA 

                          Por las calles que atraviesas
                          Pasan rostros distantes
                          Improvisados por el viento
                          Suenan canticos lejanos
                          Directamente en mi lucidez cenicienta.
                          No consigo verte
                          Soy prisionera de mí misma
                          Y con anteojos gigantes veo el Amor

Y esto no tenía que haber sucedido porque el Amor es ciego
                  Y ni tuvo que ser así porque e Amor es ciego

Extraido de la revista LITERATAS Nº 47 



Invenção

De súbito, 
o desejo despeja-se 
no corpo inventado, 
há uma contemplação invisível.
É momento de luz:
Uma mão pronuncia a voz do interior 
e outra subjacente vagueia 
no ar procurando o dom do amor. 



Abstracção 

No fogo, 
Reside a pupila abstracta do poema. 
Ou um coração... 
No idioma soturno da língua. 



Adeus 

Pretendo chegar a Deus 
Sílaba a sílaba 
Com sangue puro 
Como quem luta 
E nunca soube o que é lutar 
Sou inerme 
Na carne da substância pura: 
Matéria do trabalho cósmico, 
Fenómeno do fogo 
“Strictu sensu”. 
Chamo a Deus 
No semblante amorfo da música. 








Concerto com Deus

Música soberba
cor do espaço
massa
na transparência
da síbala

Mundo
distância
insólitos
pedaços
poços
feito
abismo
imo
na garganta
do Verbo.


Vento

As folhas,
Insinuam a poesia
Do vento
E na raça clasdestina
Do universo:
Há uma boca
Que se abre
Para a matéria.



Ignoto Deo

Pretendo chegar a Deus
Sílaba a sílaba
Com sangue puro
Como quem luta
E nunca soube o que é lutar
Sou inerme
Na carne da substância pura:
Matéria do trabalho cósmico,
Fenómeno do fogo
“Stricto sensu”.
Chamo a Deus
No semblante amorfo da música.



Baptismo

Arde o pássaro
Na dança baptismal
Do vôo
Para que se complete
O ritual do nascimento.






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