Nació en Maputo, Mozambique, 31 de Mayo de 1987.
No tiene ningún trabajo publicado en forma de libro.
Se integra en las antologías de poesía y prosa publicados por la Asociación de Escritores de Mozambique titulado "Esperanza y Certidumbre I y II", respectivamente.
Antologiada también estaba en el libro "Mi Maputo es ...", publicado por Minerva.
Tiene poemas publicados en el periódico News, la revista literatos, revistas brasileñas: Acrobat, Dentro de África, Òmnira.
Es también en su poesía publicado en una antología español titulado "Alquimia del fuego".
Se mencionó en el mundo de la edición del Premio de Poesía Nósside 2013.
Colabora con la revista Òmnira.
POEMA
Por las calles que atraviesas
Pasan rostros distantes
Improvisados por el viento
Suenan canticos lejanos
Directamente en mi lucidez cenicienta.
No consigo verte
Soy prisionera de mí misma
Y con anteojos gigantes veo el Amor
Y esto no tenía que haber sucedido porque el Amor es ciego
Y ni tuvo que ser así porque e Amor es ciego
Extraido de la revista LITERATAS Nº 47
Invenção
De súbito,
o desejo despeja-se
no corpo inventado,
há uma contemplação invisível.
É momento de luz:
Uma mão pronuncia a voz do interior
e outra subjacente vagueia
no ar procurando o dom do amor.
Abstracção
No fogo,
Reside a pupila abstracta do poema.
Ou um coração...
No idioma soturno da língua.
Adeus
Pretendo chegar a Deus
Sílaba a sílaba
Com sangue puro
Como quem luta
E nunca soube o que é lutar
Sou inerme
Na carne da substância pura:
Matéria do trabalho cósmico,
Fenómeno do fogo
“Strictu sensu”.
Chamo a Deus
No semblante amorfo da música.
Concerto com Deus
Música soberba
cor do espaço
massa
na transparência
da síbala
Mundo
distância
insólitos
pedaços
poços
feito
abismo
imo
na garganta
do Verbo.
Vento
As folhas,
Insinuam a poesia
Do vento
E na raça clasdestina
Do universo:
Há uma boca
Que se abre
Para a matéria.
Ignoto Deo
Pretendo chegar a Deus
Sílaba a sílaba
Com sangue puro
Como quem luta
E nunca soube o que é lutar
Sou inerme
Na carne da substância pura:
Matéria do trabalho cósmico,
Fenómeno do fogo
“Stricto sensu”.
Chamo a Deus
No semblante amorfo da música.
Baptismo
Arde o pássaro
Na dança baptismal
Do vôo
Para que se complete
O ritual do nascimento.
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