lunes, 23 de febrero de 2015

DIANA CAROL FORERO [15.043] Poeta de Colombia


DIANA CAROL FORERO

Villavicencio, Colombia.
Egresada del Taller de Escritores de la Universidad Central, en 1996 y del Taller Virtual de Escritores Idartes 2013.
Participó en CREA, la Expedición por la Cultura Colombiana, en 1995, representando a la ciudad de Bogotá en las modalidades de cuento y poesía.
Finalista en el Concurso de Poesía PRENSA NUEVA, de Ibagué, 1996.
Participó en 1996 en la serie de recitales Vasos Comunicantes, de la Alianza Colombo Francesa.
Primer puesto en el Concurso Virtual Zonal de Cuento Corto "Pensamiento al Viento", UNAD Zona Amazonía Orinoquía, en 2013. Segundo puesto en el Concurso Virtual de Poesía UNAD ZAO 2013.
Actualmente estudia Psicología, en la UNAD y se desempeña como Promotora de Reintegración para la Agencia Colombiana para la Reintegración ACR, de la Presidencia de la República.
Ha escrito tres libros inéditos: “Fórmula para un exorcismo de piel” (poesía, 1995), “El canto del fénix” (poesía, 2013) y “SIN LÍMITES – Borderline” (Novela, 2013).







Los poemas pertenecen a mi segundo volumen de poesía inédita, llamado EL CANTO DEL FÉNIX, y han sido traducidos por el poeta brasilero Izacyl Guimaraes Ferreira.

SOY YO

Soy yo,
la que escribía versos
intensos y breves
como heridas de bala

Soy yo,
quien te enviaba
cartas de amor en latín

Soy yo
la que perdió sus vísceras
y endureció su aliento
en una sangrienta guerra
contra si misma...

Sigo siendo yo,
la que hoy vuelve
a intentar abrir las puertas de tu mundo,
a mendigar tu amor en 3 idiomas

A cientos de kilómetros de ti
abrazando tu sombra
besando el rastro de tus pasos

Soy yo
y he vuelto del infierno
pero el infierno habita dentro de mi

A Izacyl Guimarães Ferreira,
por siempre.



SOU EU

Sou eu
a que escrevia versos intensos e breves
como feridas de bala

Sou eu
a que escrevia cartas de amor em latim

Sou eu
a que perdeu suas vísceras
e endureceu o alento
numa sangrenta guerra
contra si mesma

Sigo sendo eu
a que hoje volta
tentando abrir as portas de teu mundo
a mendigar o teu amor em três idiomas

A centos de quilômetros de ti
abraçando tua sombra
beijando o rastro de teus passos

Sou eu
a que voltou do inferno

mas é dentro de mim que mora o inferno.

Para Izacyl Guimarães Ferreira,
para sempre.




PIEL DE LUNA

                             Al cacique
                             que dió luz a mi vida
                             y me hizo fuerte
                             para ser libre.

Indio piel de luna
tu alma es de cobre
y danza al ritmo
de tambores y carrizos,
oculta en medio de tu carne
blanca como el maíz,
corazón de nuestra tierra,
savia de nuestra sangre.

Cacique piel de luna
mil y una noches desearía
perderme en tu resplandor,
bañarme desnuda en tu luz
para espantar toda sombra de mi vida.

Mi adorado cacique
besaría hasta la asfixia
tu piel de nube,
tus cabellos de plata, tus ojos grises
hasta fundirme en tí
como el reflejo tortuoso de tu rostro
en el espejo tembloroso de mi alma.





PELE  DE  LUA

                                    À lembrança do cacique
                                    que deu luz à minha vida
                                    e me deu força
                                    para ser livre.


Indio pele de lua,
é de cobre a tua alma
que dança ao ritmo
de tambores e carriços,
oculta em tua carne
branca de milho,
coração de nossa terra
e seiva de nosso sangue.

Cacique pele de lua,
eu sonharia mil e uma noites
a perder-me em teu reflexo,
banhando-me nua em tua luz
para espantar de minha vida as sombras todas.

Meu adorado cacique,
eu beijaria à asfixia
a tua pele de nuvem,
teus cabelos de prata e teus olhos de cinza
até juntar-me a ti
como reflexo de teu rosto
no tremor de espelho de minha alma.





LA ÚLTIMA FUNCIÓN

                                    a Teresa,
                                    mi cordón umbilical,
                                    mi polo a tierra,
                                    mi horizonte,
                                    mi madre.

Ella quisiera que los días
fueran de nylon
como las medias veladas,
para poder ver
a través de su tejido
de susurros y de viento,
para poder estirarlos
a fin de que el tiempo que le resta
fuera el justo, el indicado.

Porque está llegando
al final del recorrido,
ha andado y desandado
paso a paso su destino
pero siente que aún
le quedan cosas por hacer,
otros caminos por errar.

Ella ajusta cada día su reloj,
atenta a los latidos de su corazón,
ese león sin dientes
que se tiende, somnoliento,
a la entrada del circo
anunciando que se acerca
la última función.




A  ÚLTIMA  FUNÇÃO

                                                                        
                                             Para Teresa,
                                             meu cordão umbilical,
                                             meu fio de terra,
                                             meu horizonte,
                                             minha mãe.

Ela gostaria que os dias fossem de nylon
como as meias veladas,
para poder ver através de seu tecido de sussurro e vento,
para poder estica-los
e o tempo que lhe resta
fosse o justo,o indicado.

Porque está chegando ao fim da trajetória
tem andado e desandado passo a passo seu destino
mas sente que ainda restam coisas por fazer,
outros caminhos por andar.

Ela acerta seu relógio a cada dia,
atenta às batidas de seu coração,
esse leão sem dentes
que se estira sonolento
à entrada do circo
anunciando que se aproxima
a última função.




DALIA NEGRA

Han arrancado mis pétalos uno a uno,
se han regocijado con mi dolor,
han secado la savia de mis venas
y tallado en mi rostro
una extraña y grotesca sonrisa,
me han partido en dos.

Como un maniquí roto
he quedado al lado del camino,
como cruel advertencia
de lo fugaz, de lo etérea
que puede llegar a ser la alegría,
la bondad, la belleza.

Nadie podrá olvidar el horror de mi muerte,
nadie podrá escapar
de mi doloroso recuerdo.

Sólo me queda la eternidad sin descanso,

tan solo este poema,
triste epitafio.




DÁLIA  NEGRA

Arrancaram
uma a uma as minhas pétalas,
secaram
a seiva de minhas veias,
talharam
no meu rosto um sorriso estranho e grotesco,
e me partiram em dois

Despedaçado manequim
largado no camino,
cruel aviso do fugaz, do etéreo
que pode ser a alegria,
a bondade, a beleza

Ninguém olvidará o horror de minha norte,
ninguém escapará
de minha dolorosa memória

A mim só resta a eternidade
sem descanso

Somente este poema,
este epitáfio triste.





NO ME GUSTAN LOS LUNES

Es cierto,
no me gustan los lunes.
Detesto los lunes,
días de insufrible peso
en que la existencia
se estanca en la garganta como engrudo.

Es cierto,
no me gustan los lunes,
pero no tengo un rifle
ni vivo enfrente de una escuela,
no tengo ya dieciséis años
ni me manoseaba mi padre.

Por eso nadie escribirá canciones sobre mí,
por eso nadie encontrará el horror
en mis pupilas entumecidas,
nadie sentirá miedo
de ver en mí su reflejo.

No me gustan los lunes
-es todo-
puedo ver tranquilamente
los niños a la entrada del colegio
los patos en sus charcas
y las vacas merodeando.

Mucha gente seguirá viviendo

como si nunca hubiera escrito
este poema atormentado

como si no fuera lunes

                                                      A Hernando Urrutia,
                                                      ilustre poeta,
                                                      amigazo magazo.




NÃO  GOSTO  DE  SEGUNDA-FEIRA

É certo
Não gosto das segundas-feiras
São dias de um peso intolerável
em que a vida se estanca
na garganta como engrudo

É certo
não gosto de segunda-feira
mas não tenho um rifle
nem vivo em frente de uma escola
já não tenho dezesseis anos
nem meu pai me apalpava

Por isso
ninguém escreverá canções sobre mim
por isso
ninguém encontrará horror
em minhas pupilas entumecidas
ninguém sentirá medo
de ver em mim um seu reflexo

Não gosto de segunda-feira
Pronto
posso ver tranquilamente
as crianças à entrada do colégio
os patos em suas charnecas
e as vacas pastando

Muita gente seguirá vivendo
como se eu nunca houvesse escrito
esse poema atormentado

Como se não fosse segunda-feira

                                                   Para Hernando Urrutia,
                                                   ilustre poeta,
                                                   amigazo magazo.



EL SUEÑO DE UN MANIQUÍ

Cuánto diera por contarte
cómo se iluminan mis ojos
mientras sueño acariciar tu luz,
cómo se hincha de primaveras mi alma
ante la leve promesa de encontrarte,
cómo se remienda de nuevo
el maniquí roto que vivía en mis adentros,
y un fuego denso en mis entrañas
va derritiendo la nieve, la escarcha,
el olvido, los simulacros, los pretextos...

Y entonces la vida es un torrente
que se abre paso en mi cadáver que sonríe
y mi mirada canta, salta, declama,
insulta y acaricia...

No revivo en vano, me repito,
aunque en el fondo
no soy más que este viejo fósil
que palpita moribundo,
aferrándose a tu imagen
como a una plegaria milagrosa:

"Bajo tu amparo me acojo,
no permitas que me separe de tí..."

  

O SONHO DE UM MANEQUIM

Quanto eu daria para te contar
como os meus olhos se iluminam
enquanto sonho acariciar tua luz,
como me primaveras minha´alma cresce
frente às leves promessas de encontrar-te,
como de novo se remenda
o manequim rasgado que vivia em mim
enquanto um fogo denso, nas entranhas,
vai derretendo a neve e a geada,
vai derretendo o esquecimento,
os simulacros e os pretextos...

É quando então a vida é uma torrente
abrindo passo a meu cadáver, que sorri
enquanto canta e salta e
declama e insulta o meu olhar...

De novo em vão,repito,
ainda que no fundo
nada mais seja que este velho fóssil
latejando moribundo,
aferrando-se à tua imagem
numa prece milagrosa:

“sob teu amparo eu me acolho,
não permitas que de ti me separe”.





CINCO TANKAS

1.

Destellos dorados
iluminan mis ojos.
Tras mis párpados
las sombras ávidas.



2.

Las palabras acarician
desde el papel.
En las bocas,
sus filos muerden.



3.

El viento como el tiempo
arrasa.
Lo saben bien
las hojas muertas
y los sueños rotos.



4.

El milagro de la vida
reclina su cabeza
en mis rodillas.
Y mi boca
es perfecto arcoiris.



5.

Mi mano se tiende
a través del espejo.
Soy reflejo
de tu voz,
eco melodioso
de tu mirada.

                                                           A Sandra Uribe Pérez,
                                                           la amistad hecha verbo




CINCO TANKAS  

1.

Centelhas douradas
iluminam meus olhos.
Detrás das pálpebras,
as sombras ávidas.



2.

Desde o papel
as palavras acariciam.
E pelas bocas
seus fios mordem.



3.

Como o tempo o vento
arrasa.
Bem o sabem
as folhas mortas
e os sonhos rotos.



4.

O milagre da vida
inclina sua cabeça
em meus joelhos.
E minha boca
é um perfeito arcoiris.



5.

Minha mão
atravessa o espelho.
Sou o reflexo
de tua voz,
o eco melodioso
de teu olhar.

                                                                    Para Sandra Uribe Pérez,
                                                                    amizade feita palabra.





AUSENCIA

Habitas bajo mi piel,
este poblado en ruinas
tejido de poros y sudores
cuyo límite es tu sombra.

Aunque lejos esté el rumor
de tu aliento en mi garganta
aún me invade en un espasmo de locura
el volumen exacto de tu furia.

Tu recuerdo me devora.

La inconclusa melodía
que gemimos juntos
me fustiga el cuerpo
hastiado de ausencia

El tiempo y la distancia
no son más
que la medida de mis ansias.

Volverás a mí.
Lo sé.




AUSÊNCIA

Sob minha pele é que moras,
neste povoado em ruinas,
tecido de poros e suores,
nos limites de tua sombra.

Embora esteja longe o rumor
de teu alento em minha garganta,
me invade ainda num espasmo de loucura
o volume exato de tua fúria.

Tua lembrança me devora.

A inconclusa melodia
que gemíamos juntos
me fustiga o corpo
farto de ausência.

O tempo e a distância
não são mais
que a medida de minhas ânsias.

Mas sei que um dia
voltarás,
voltarás para mim.





LA DURACIÓN DE UN SUSPIRO

Nada dura para siempre,
es cierto.
Todo cuanto existe tiene su final,
desde el filo de un suspiro a la punta de un diamante.

Solo tu eterno beso
en mis labios sigue vivo,
y recorre a diario cada uno de mis poros,
de mis grietas y rincones,
hirviendo en mi sangre,
como alma en pena.

He buscado hasta en la muerte
cura para esta sed de tu hambre,
para este calvario sin nombre
que me reseca el alma.

No encuentro el rastro de tu espectro,
ni el olor de tus pisadas,
ni tan siquiera la sombra de tu sombra

Condenada a esta espera,
paso las noches destejiendo el tiempo
y la distancia que me separan de ti,
perdida para siempre en la exacta duración de un suspiro.




NA  DURAÇÃO  DE  UM  SUSPIRO

Nada perdura para sempre, nada.
Tudo o que existe chega a seu final,
do fio de um suspiro à ponta de um diamante.

Somente o teu eterno beijo
segue vivo por meus lábios,
correndo dia a dia por meus poros,
minhas gretas, meus rincões,
fervendo por meu sangue
feito alma penada.

Vim buscando até na morte
alguma cura para a sede de tua fome,
este calvário sem nome
que me resseca a alma inteira.

Já não encontro o rastro de teu espectro
nem o cheiro de teus passos.
Sequer a sombra de tua sombra.

Condenada a essa expectativa ,
passo a noite desvendando o tempo
e a distância que me separa de ti ,
perdida para sempre na duração exata de um suspiro.





ÁNGEL AZUL

                                                        A David Arturo,
                                                        hermano de mi sangre,
                                                        a Federico,
                                                        hermano de mi corazón
                                                        a Sebastián,
                                                        hermano de mi alma,
                                                        por siempre.

Me llega de muy lejos
el susurro de tu voz,
dulce melodía
que se desliza entre los árboles,
beso de la brisa matutina,
rayo de luz que me acaricia
en las noches de insomnio.

Me llega de muy lejos
tu recuerdo,
increíble salvavidas
en la historia de mi naufragio,
caudaloso oasis que fluye
en medio del desierto de mi vida.

Te veo azul en la distancia de mis sueños,
como las montañas más lejanas,
como la canción que mi abuelo me cantaba
cada noche ahuyentando mis temores.

Me llega de muy lejos
-desde el fondo de mi misma-
tu sonrisa
como flor de frailejón,
tibio milagro del páramo inclemente,
dulce espejismo de mi corazón cansado;
hermano mío,
reflejo de mi alma,
ángel azul de mis recuerdos.





ANJO AZUL

                                                                      Para David Arturo,
                                                                      meu irmão de sangue,
                                                                      para Federico,
                                                                      meu irmão de coração,
                                                                      para Sebastião,
                                                                      meu irmão de alma,
                                                                      para sempre.

De muito longe me chega
o sussurro de tua voz,
doce melodia
a deslizar-se entre as árvores,
beijo da brisa matutina,
raio de luz e uma carícia
nas noites de insônia.

De muito longe me chega
a tua lembrança,
incrível salva-vidas
da história de meu naufrágio,
oásis caudaloso a fluir
pelo deserto de minha vida.

Na distância de meus sonhos te vejo
como as longínquas montanhas,
como a canção que meu avô cantava
a cada noite afugentando meus temores.

De muito longe me chega
- desde o mais fundo de mim -
o teu sorriso de flor do páramo,
tíbio milagre da altura inclemente,
doce espelhismo  de meu coração cansado
e meu irmão,
reflexo de minhalma
e anjo azul de minhas lembranças.





DULCE DE NATAS

Cuando un duende nos ama
somos infinitamente felices,
como si el mundo
nos pudiera caber
en la palma de la mano,
como si no existieran límites.


Los besos de un duende
son pegajosos,
húmedos,
huelen a sal marina
y saben a dulce de natas


tal como los besos
de mi hijo.


                                                                     A Johann S., el duende
                                                                     que sabe hacerme feliz



DOCE DE NATA

Quando um elfo nos ama
somos infinitamente feliz,
como sim o mundo
poderia caber-nós
na palma da mão ,
como se não havia limites .

Os beijos de um elfo
são pegajosos,
molhados,
cheiro de sal marinho
e gosto de doce de nata


como os beijos
de meu filho.


                                                                      A Johann S., o elf
                                                                      quem sabe fazer-me feliz


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