Sergio Jockyman ( BRASIL, Palma Misiones , 29 de abril de 1930 - Campinas , 16 de febrero de 2011) fue un periodista , novelista , poeta y dramaturgo de Brasil .
Su padre, un ingeniero agrónomo y farmacéutico , y su madre, una maestra de escuela, tuvo una fuerte influencia para despertar en él el gusto por la literatura .
En las elecciones de 1988 fue derrotado candidato a la alcaldía de Porto Alegre por el Partido Liberal . En los últimos meses vivió en la casa de su hija en Campinas.
Murió a los 80 años de edad en el Hospital Clínico de la Universidad Estatal de Campinas , donde había estado hospitalizado desde el 29 de diciembre del año pasado para tratar una insuficiencia renal crónica . Fue incinerado en la ciudad de Sao Paulo.
Teatro
É autor de inúmeras peças teatrais, entre as quais Caim (1955), Tutu Marambá, Boa tarde, excelência (1962), Marido, matriz e filial, Lá e Treze, entre outras. Em 1980, sua peça teatral Spiros Stragos foi publicada pelo Ministério da Educação e Cultura e obteve o 2º lugar no IX Congresso Nacional de Dramaturgia.
Poesia, conto, romance
1958 - Poemas em negro - publicado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL)
1975 - Vila Velha - volume I - coletânea de contos escritos para o jornal Correio do Povo e publicado pela Editora Garatuja
1976 - Vila Velha - volume II - publicado pela mesma editora, em decorrência do sucesso da obra anterior
1982 - Clô Dias & Noites - romance, publicado pela Editora L&PM
2000 - Sortilégio - romance, publicado pela Editora L&PM
Los deseos
Te deseo primero que ames y que,
amando, también seas amado.
Y que, de no ser así, seas breve en olvidar
y que después de olvidar, no guardes rencores.
Deseo, pues, que no sea así, pero que si es,
sepas ser sin desesperar.
Te deseo también que tengas amigos, y que,
incluso malos e inconsecuentes, sean valientes y fieles,
y que por lo menos haya uno en quien puedas confiar sin dudar.
Y porque la vida es así, te deseo también que tengas
enemigos. Ni muchos ni pocos, en la medida exacta, para que,
algunas veces, te cuestiones tus propias certezas.
Y que entre ellos, haya por lo menos uno que sea justo,
para que no te sientas demasiado seguro.
Te deseo además que seas útil, más no insustituible,
y que en los momentos malos, cuando no quede más nada,
esa utilidad sea suficiente para mantenerte en pie.
Igualmente, te deseo que seas tolerante;
no con los que se equivocan poco, porque eso es fácil,
sino con los que se equivocan mucho e irremediablemente,
y que haciendo buen uso de esa tolerancia,
sirvas de ejemplo a otros.
Te deseo que siendo joven no madures demasiado de prisa,
y que ya maduro, no insistas en rejuvenecer,
y que siendo viejo no te dediques al desespero.
Porque cada edad tiene su placer y su dolor
y es necesario dejar que fluyan entre nosotros.
Te deseo de paso que seas triste,
no todo el año, sino apenas un día;
pero que en ese día descubras que la risa diaria es buena,
que la risa habitual es sosa y la risa constante es malsana.
Te deseo que descubras, con urgencia máxima,
por encima y a pesar de todo, que existen,
y que te rodean, seres oprimidos,
tratados con injusticia y personas infelices.
Te deseo que acaricies un gato, alimentes a un pájaro
y oigas a un jilguero erguir triunfante su canto matinal,
porque de esta manera, te sentirás bien por nada.
Deseo también que plantes una semilla,
por más minúscula que sea, y la acompañes en su crecimiento,
para que descubras de cuántas vidas está hecha un árbol.
Te deseo, además, que tengas dinero,
porque es necesario ser práctico,
y que por lo menos una vez por año pongas algo
de ese dinero enfrente a ti y digas:«Esto es mío»,
sólo para que quede claro quién es el dueño de quién.
Te deseo también que ninguno de tus afectos muera,
pero que si muere alguno, puedas llorar sin lamentarte
y sufrir sin sentirte culpable.
Te deseo por fin que, siendo hombre, tengas una buena mujer,
y que siendo mujer, tengas un buen hombre, mañana y al día siguiente,
y que cuando estén exhaustos y sonrientes, aún sobre amor para recomenzar.
Si todas estas cosas llegaran a pasar,
no tengo más nada que desearte.
Os Votos
Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.
Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconseqüentes
sejam corajosos e fiéis.
E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não
duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos,
nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você
interprele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não
se sinta demasiadamente seguro.
Desejo depois que você seja útil, não insubstituívelmente útil mas
razoavelmente útil.
E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja
suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco,
porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.
E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade,
para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo
para os outros.
Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar
que eles escorram dentro de nós.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês
e muito menos uma semana,
mas um dia.
Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,
o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito
de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã,
que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.
E que estão estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar
a convivência inevitável.
Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça
pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bom por nada.
Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja
e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba
de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente
e diga: Isto é meu.
Só para que fique claro quem é o dono de quem.
Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,
não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você.
Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.
Desejo por fim que,
sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente
de agora até o próximo ano acabar.
E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.
E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar
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